segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Scalebound tem tudo para ser um game obrigatório do Xbox One

Se  você tenha ficado animado com o material apresentado sobre Scalebound durante a conferência da Microsoft na Gamescom 2015, saiba que há ainda mais motivos para você esperar pelo game ansiosamente. Durante o evento, tive a oportunidade de conferir uma apresentação mais aprofundada sobre o título conduzida por ninguém menos que o diretor Hideki Kamiya em pessoa, e devo fizer que fiquei impressionado.
Logo no início, Kamiya enfatizou que o jogo não se trata somente de uma aventura baseada na ação, mas sim de um título que possui fortes elementos de RPG. Na prática, o que vemos é uma evolução das mecânicas pelas quais a Platinum se tornou conhecida: combates rápidos e precisos aliados a um sistema de habilidades que vão se desenvolvendo conforme a preferência dos jogadores.

Simplesmente lindo

Se visto através de trailers e vídeos Scalebound já é impressionante, ver o game rodando pessoalmente é uma experiência ainda melhor. Embora a equipe tenha enfatizado que o que foi visto se trata de um trabalho em progresso (praticamente um Alpha), o que foi mostrado parecia bastante polido, ao menos do ponto de vista visual.
Os gráficos do game estão simplesmente lindos, abusando de uma palheta de cores variada que ajuda a trazer vida ao universo fictício criado pela Platinum. Os ambientes são repletos de elementos como folhas de grama e partículas voando pela tela, com direito a muitos itens interativos – provoque dano suficiente a uma árvore e ela vai ser derrubada com um estrondo audível.
Infelizmente, não nos era permitido registrar imagens ou vídeos da apresentação fechada, mas peço que confiem em mim – Scalebound fica acima da maioria dos jogos já disponíveis para o Xbox One no quesito visual. E o melhor de tudo é que toda essa qualidade não parece interferir na taxa de quadros do game, que se manteve estável durante toda a apresentação.

Um rapaz e seu dragão

Kamiya enfatizou que Scalebound é um game que se trata da ligação entre um rapaz e seu dragão, o que significa que ambos possuem papel importante tanto do ponto de vista da história quanto das mecânicas. Segundo ele, aplicar de forma correta os poderes da criatura é algo essencial para conseguir vencer alguns dos obstáculos mais difíceis do jogo.
Exemplo disso ocorreu durante uma luta contra um inseto gigante, no qual o dragão teve o papel importante de destruir a carapaça do monstro. Além disso, em certos momentos seu companheiro pode acionar um ataque devastador que é garantia de provocar danos consideráveis em qualquer inimigo.
Embora não tenha entrado em detalhes nesse sentido, Kamiya afirmou que os jogadores vão ter certo nível de controle sobre as ações do dragão. Segundo ele, é possível que o protagonista da trama fique escondido enquanto a criatura lida com as ameaças que surgem pela tela – no entanto, é preciso ficar atento ao fato de que ela tem uma quantidade de vida limitada.
O diretor também mostrou alguns relances de como é possível realizar a personalização de sua equipe. Embora o protagonista humano tenha alguns equipamentos diferentes, o foco é realmente o dragão: além de alterar suas cores, você pode adquirir uma série de armaduras variadas e até mesmo mudar o tipo de elemento usado durante os ataques da criatura.

Jogue com seus amigos

A apresentação de Scalebound finalizou com um breve vídeo mostrando a chegada de outros jogadores cujo objetivo era auxiliar na batalha contra um chefe. Infelizmente, o jogo era encerrado a partir do momento em que se esperava que algo da jogabilidade seria mostrada, o que faz com que essa característica do título ainda permaneça um tanto misteriosa.
Questionado sobre isso, Kamiya enfatizou mais de uma vez que isso não se trata de um aspecto multiplayer, mas sim de uma característica cooperativa do título. Segundo ele, a opção não está somente limitada a batalhas específicas, embora no momento ele não possa entrar em detalhes sobre como isso funciona.

O Japão não está morto

Embora meu treinamento jornalístico insista que eu não devo ceder ao hype, é difícil não se empolgar com o que é prometido por Scalebound. Mesmo faltando diversas informações sobre aspectos importantes como o sistema de evolução do título, o que foi apresentado até o momento é mais do que suficiente para deixar empolgado até mesmo quem não possui o Xbox One.
Com seu novo projeto, Hideki Kamiya prova novamente que sabe o que é preciso para criar um título que combina um universo empolgante, mecânicas bem polidas e uma trilha sonora sensacional. Esse é daquele tipo de jogo que tem tudo para ser um verdadeiro “system seller” e se tornar um ponto de referência positivo quando falamos sobre a plataforma da Microsoft.

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